quinta-feira, 12 de março de 2015

SEXTA FEIRA SANTA - 03/04/2015


SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR
NA CRUZ DE CRISTO TODOS SOMOS REDIMIDOS”
03/04/2015
01-(cantar suavemente) Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito(3x) (Após o refrão o presidente entra em silêncio e se prostra diante do altar. O animador convida a todos para ficarem de joelhos e, em profundo silêncio, adorar o mistério da entrega do Senhor). 02- (após a assembleia tomar seus assentos, incia-se a proclamação das leituras) Leitura do Livro do Profeta Isaías (52, 13-53,12) Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo - tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. “Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós”. Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. Palavra do Senhor. 03. Salmo Responsorial (30) Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. (bis) - Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! - Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos, o objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me vêem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado. - A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! - Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais! 04. Leitura da Carta aos Hebreus (4, 14-16; 5,7-9) Irmãos: Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Palavra do Senhor. 05. Canto de Aclamação Salve ó Cristo obediente, salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz! 1 - O Cristo obedeceu até a morte, humilhou- se e obedeceu o bom Jesus. Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz. 2 - Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome. Exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem! 6. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (18, 1-19,42) NR – Narrador ; + - Jesus ; AS – Assembleia ; L1 - Leitor 1 ; L2 - Leitor 2 ; GR - Grupo NR - Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os discípulos. Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: + - “A quem procurais?” NR - Responderam: AS - “A JESUS, O NAZARENO.” NR - Ele disse: + - Sou eu! NR - Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou: + - “A quem procurais?” NR - Eles responderam: AS - “A JESUS, O NAZARENO.” NR - Jesus respondeu: + - “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.” NR - Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro: + - “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” NR - Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a Anás, que era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro: L2 - “Não pertences também tu aos discípulos deste homem?” NR - Ele respondeu: L1 - “Não!” NR - Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu: + - “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na Sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.” NR - Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: L2 - “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” NR - Respondeu-lhe Jesus: + - “Se respondi mal, mostra-me em quê; mas, se falei bem, por que me bates?” NR - Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: GR - “NÃO ÉS TU, TAMBÉM, UM DOS DISCÍPULOS DELE?” NR - Pedro negou: L1 - “Não!” NR - Então, um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: L2 - “Será que não te vi no jardim com ele?” NR - Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. De Caifás levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: L1 - “Que acusação apresentais contra este homem?” NR - Eles responderam: GR - “SE NÃO FOSSE MALFEITOR, NÃO O TERÍAMOS ENTREGUE A TI!” NR - Pilatos disse: L1 - “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com vossa lei.” NR - Os judeus lhe responderam: GR - “NÓS NÃO PODEMOS CONDENAR NINGUÉM À MORTE.” NR - Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: L1 - “Tu és o rei dos judeus?” NR - Jesus respondeu: + - “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?” NR - Pilatos falou: L1 - “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os Sumos Sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” NR - Jesus respondeu: + - “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.” NR - Pilatos disse a Jesus: L1 - “Então, tu és rei?” NR - Jesus respondeu: + - “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.” NR - Pilatos disse a Jesus: L1 - O que é a verdade? NR - Ao dizer isto, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: L1 - “Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que eu vos solte o rei dos judeus?” NR - Então, começaram a gritar de novo: AS - “ESTE NÃO, MAS BARRABÁS!” NR - Barrabás era um bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam: GR - “VIVA O REI DOS JUDEUS!” NR - E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: L1 - “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.” NR - Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse: L1 - “Eis o homem.” NR - Quando viram Jesus, os Sumos Sacerdotes e os guardas começaram a gritar: GR - “CRUCIFICA-O! CRUCIFICA-O!” NR - Pilatos respondeu: L1 - “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.” NR - Os judeus responderam: GR - “NÓS TEMOS UMA LEI, E SEGUNDO ESSA LEI ELE DEVE MORRER, PORQUE SE FEZ FILHO DE DEUS.” NR - Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: L1 - “De onde és tu?” NR - Jesus ficou calado. Então Pilatos disse: L1 - “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” NR - Jesus respondeu: + - “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.” NR - Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: AS - “SE SOLTAS ESTE HOMEM, NÃO ÉS AMIGO DE CÉSAR. TODO AQUELE QUE SE FAZ REI, DECLARA-SE CONTRA CÉSAR.” NR - Ouvindo estas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: L1 - “Eis o vosso rei!” NR - Eles porém, gritavam: AS - “FORA! FORA! CRUCIFICA-O!” NR - Pilatos disse: L1 - “Hei de crucificar o vosso rei?” NR - Os sumos sacerdotes responderam: GR - “NÃO TEMOS OUTRO REI SENÃO CÉSAR.” NR - Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os Sumos Sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: GR - NÃO ESCREVAS “O REI DOS JUDEUS”, MAS SIM O QUE ELE DISSE: “EU SOU O REI DOS JUDEUS”. NR - Pilatos respondeu: L1 - “O que escrevi, está escrito.” NR - Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única, de alto a baixo. Disseram entre si: GR - “NÃO VAMOS DIVIDIR A TÚNICA. TIREMOS A SORTE PARA VER DE QUEM SERÁ.” NR - Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: + - “Mulher, este é o teu filho.” NR - Depois disse ao discípulo: + - “Esta é a tua mãe.” NR - Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: + - “Tenho sede!” NR - Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: + - “Tudo está consumado.” NR - E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (Todos se ajoelham e faz-se um momento de silêncio.) NR - Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então, tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumavam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém havia sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. 07- Homilia 08- Oração Universal 9. Adoração da Santa Cruz A Cruz será descoberta parte a parte. O presidente da celebração entoará por três vezes e será respondido pela Assembleia: Presidente - Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo! Todos - Vinde, adoremos! 10. Cantos para Adoração da Cruz CANTO 01 1 - Bendita e louvada seja no céu a divina luz. E nós, também, na terra, louvemos a Santa Cruz. 2 - Os céus cantam a vitória de nosso Senhor Jesus; cantemos nós, igualmente, louvores à Santa Cruz. 3 - Sustenta gloriosamente nos braços ao Bom Jesus; sinal de esperança e vida, o lenho da Santa Cruz. 4 - Humildes e confiantes, levemos a nossa cruz; seguindo o sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus. 5 - Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; pagando as nossas culpas, é Rei pela sua Cruz. 6 - É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz; bandeira vitoriosa, o santo sinal da Cruz. 7 - Ao povo aqui reunido, dai graça, perdão e luz; salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz. CANTO 02 Vitória, tu reinarás. Ó Cruz, tu nos salvarás. 1 - Brilhando sobre o mundo que vive sem tua luz. Tu és um sol fecundo de amor e de paz, ó Cruz. 2 - Aumente a confiança, do pobre e do pecador. Confirma nossa esperança na marcha para o Senhor. 3 - À sombra dos teus braços a Igreja viverá por ti no eterno abraço o Pai nos acolherá. 4 - Vocês vão ter no mundo tristezas e aflição. Mas eu venci o mundo, coragem e vencerão! 5 - Se o grão que cai por terra não morre, fica só... Se morrer, germina e cresce, seu fruto será maior. 6 - Escutem o meu mandamento reparem como os amei! Por todos eu dei a vida, se amem, assim vocês. CANTO 03 1 - Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai e revelou tua imagem, que deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor (bis). Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui (bis). 2 - Ele mostrou o caminho, veio dizer quem Tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar. Cuidas de cada cabelo que vamos perdendo sem mesmo notar. CANTO 04 Salve ó cruz libertadora! (bis) 1 - Em teu corpo sem beleza e nem encanto, tu assumes o pecado e todo o pranto. Junto a Ti está a dor da humanidade, ó Senhor, de todos nós tem piedade. 2 - Estas mãos com que erguestes os caídos, que tiraram as amarras do oprimido. Amarradas nesta cruz pela maldade, vão ao mundo devolver a liberdade. 3 - Os teus pés que percorreram os caminhos, que levaram “Boa-Nova” aos pequeninos, são pregados pelo homem iludido, mas teu reino nunca mais será detido. 4 - Este povo aqui reunido quer louvar-te, pois a vida devolveste em toda a parte. Os caminhos da esperança tu abriste, desta cruz com todo o mundo ressurgiste. CANTO 05 0-Tenho esperado este momento; Tenho esperado que viesses a mim ; Tenho esperado que me fales ; Tenho esperado que estivesses assim ; Eu sei bem que tens vivido ; Sei também que tem chorado ; Eu sei bem que tens sofrido ; Pois permaneço ao teu lado Refrão: Ninguém te ama como eu ; Ninguém te ama como eu ; Olhe pra cruz, Esta é a minha grande prova ; Ninguém te ama como eu ; Ninguém te ama como eu ; Ninguém te ama como eu; Olhe pra cruz; Foi por ti, porque te amo; Ninguém te ama como eu 2-Eu sei bem o que me dizes; Ainda que nunca me fales; Eu sei bem o que tem sentido ;Ainda que nunca me reveles; Tenho andado ao teu lado; Junto à ti permanecido; Eu te levo em meus braços ; Pois sou teu melhor amigo. CANTO 06 1. Em Jerusalém, prenderam Jesus, o meu Salvador. Cuspiram na face e a força do braço o chicoteou. COMO SOFREU O MEU REDENTOR! FOI SOBRE O MADEIRO QUE CRUCIFICARAM OMEU SALVADOR! 2. Soldados romanos trouxeram a cruz, Jesus a tomou; por todas as ruas daquela cidade o Cristo a arrastou. 3. E quando chegaram até ao Calvário, deitaram Jesus, de braços abertos, no grande madeiro em forma de Cruz. 4. E sobre os seus pés, também suas mãos os cravos pregaram. E, entre os ladrões, o meu Salvador na cruz levantaram. 5. O fel da amargura na boca do Mestre alguém colocou. E um dos soldados seu lado esquerdo com a lança furou. FOI FEITO ASSIM AO MEU REDENTOR. DEPOIS DE TRÊS DIAS, SAIU DO SEPULCRO E RESSUSCITOU CANTO 07 Mãos ensangüentadas de Jesus; Mãos feridas lá na Cruz Vem tocar em mim (3x) Vem, Senhor Jesus Mãos que as crianças abençoaram; Mãos que os pães multiplicaram Vem tocar em mim (3x) Vem, Senhor Jesus Mãos ressuscitadas de Jesus ; Mãos feridas lá na Cruz Vem tocar em mim (3x) Vem, Senhor Jesus 11- CANTOS DA COMUNHÃO 01 Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão (bis). 1 - Eis que eu vos dou o meu novo mandamento “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”. 2 - Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito: “Amai-vos... 3 - Como o Pai sempre me ama assim também eu vos amei: “Amai-vos... 4 - Permanecei em meu amor e segui meu mandamento: “Amai-vos... 5 - E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim: “Amai-vos... 6 - Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: “Amai-vos... CANTO 02 Com amor eterno Eu te amei, dei a minha vida por amor. Agora vai, também ama o teu irmão. (bis) 1 - Já não somos servos, mas os teus amigos. À tua mesa nos sentamos pra comermos deste pão. 2 - Que nossa amizade se estenda a todos, pois o Cristo nos ensina que o amor é dom total. 3 - Terá recompensa até um copo d’água. O amor, que é verdadeiro, se traduz em gesto e vida. 4 - Cristo, partilhando sua graça e vida, quer que unidos a vivamos também entre os irmãos. 5 - Se permanecermos no amor de Cristo, viveremos sua mensagem de esperança e alegria. CANTO 03 1 - Ao recebermos, Senhor, tua presença sagrada, pra confirmar teu amor, faz de nós tua morada. Surge um sincero louvor, brota a semente plantada, faz-nos seguir teu caminho, sempre trilhar tua estrada. Desamarrem as sandálias e descansem, este chão é terra santa, irmãos meus! Venham, orem, comam, cantem, venham todos e renovem a esperança no Senhor. 2 - O Filho de Deus com o Pai e o Espírito Santo: nesta Trindade um só Ser, que pede a nós sermos santos. Dá-nos, Jesus, teu poder de se doar sem medida, deixa que compreendamos que este é o sentido da vida. 3 - Ao virmos te receber, nós te pedimos, ó Cristo, faze vibrar nosso ser, indo ao encontro do Pai Santo sem descuidar dos irmãos, mil faces da tua face. Faze que o coração sinta a força da caridade. Não há canto final. Todos se retiram da Igreja em absoluto silêncio. REFLEXÕES DA SEMANA SANTAO sofrimento de Jesus precisa nos mobilizar diante de todos os sofrimentos humanos” Na celebração de hoje comemoramos os dois aspectos do mistério da cruz: o sofrimento que prepara a glória da Páscoa e a humilhação sofrida por Jesus, da qual emana sua glorificação. A liturgia celebra esse dia não como dia de luto e de choro, mas de contemplação do sacrifício de Jesus. A morte destinada a Jesus não era uma morte qualquer; era a pior possível, a morte torturada dos desqualificados, dos que não tinham direito à compaixão e à justiça, a forma mais cruel de tortura que aquela sociedade conhecia. Jesus tinha anunciado a Pilatos que era rei, mas de um reino que não é deste mundo. No entanto, Jesus se encarnou também para mostrar o quanto Deus se importa com as realidades comuns da vida humana. Ele declarou: tudo o que fizerdes a um destes pequeninos, a mim o fazeis. A cruz continua armada para Jesus em cada irmão que sofre enquanto pecados estragam a vida, irmãos maltratando irmãos. A morte de Jesus responde de modo inesperado à pergunta que tantos se fazem diante da violência: “onde está Deus numa hora dessas?” Em Jesus, Deus responde: estou aqui, do lado das vítimas, sendo torturado com elas, e dizendo a vocês que não se vence violência com violência, mas com amor, com solidariedade, tornando nossos os sofrimentos de quem sofre. João coloca um grupo de pessoas ao pé da cruz, indicando que ali está a continuação da missão de Jesus. As palavras ao discípulo (“Eis aí a tua mãe”) e a Maria (“Eis aí o teu filho”) indicam que Jesus entrega sua mãe e sua missão à comunidade cristã que está nascendo. Maria é a primeira discípula, a que carinhosamente chamamos mãe da Igreja. Os cristãos de hoje são herdeiros dessa missão. Os discípulos e discípulas devem viver e levar ao mundo a mensagem salvadora desse amor que amou até o fim. Em nome da cruz de Jesus, somos chamados a trabalhar para que haja cada vez menos crucificados na história humana. O sofrimento de Jesus precisa nos mobilizar diante de todos os sofrimentos humanos: ele continua crucificado em todos aqueles que são injustiçados e aqueles que não têm o necessário para viver dignamente. Que a contemplação do sacrifício de Cristo nos impulsione a ser cristãos verdadeiramente comprometidos com a vida humana, e com uma sociedade mais justa e fraterna para que todos tenham direitos iguais.

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