sexta-feira, 28 de outubro de 2016

30/10/2016 - 31º Domingo do Tempo Comum






NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241


“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
 (São João Crisóstomo, século IV)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). 
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB


















01 ACOLHIDA

 

 02 CANTO INICIAL



 03 DEUS NOS PERDOA







 04 CANTO DO GLÓRIA





 08 SALMO




15 APRESENTAÇÃO DOS DONS

 

 16 OFERENDAS





 17 LOUVAÇÃO






 20 COMUNHÃO




 25 CANTO FINAL








quinta-feira, 20 de outubro de 2016

23/10/2016 - 30º Domingo do Tempo Comun




















01 ACOLHIDA

 

 02 CANTO INICIAL




03 MOMENTO DE PERDÃO

 
 04 HINO DO GLÓRIA




 06 APRESENTAÇÃO DO LIVRO DA PALAVRA




08 SALMO

 
15 APRESENTAÇÃO DOS DONS




16 OFERENDAS - CELEBRAÇÃO



16 - OFERENDAS - EUCARISTIA
 


 17 LOUVAÇÃO




19 ABRAÇO DA PAZ

 

20 COMUNHÃO

 
 25 LOUVOR FINAL








sexta-feira, 14 de outubro de 2016

16-10-2016 29º Domingo do Tempo Comum


















01 ACOLHIDA




 


02 CANTO INICIAL
 


 03 CANTO DE PERDÃO

04 GLÓRIA




07 SALMO




15 APRESENTAÇÃO DOS DONS




15.1 CANTO DAS OFERENDAS - CELEBRAÇÃO



15.2 CANTO DAS OFERENDAS - EUCARISTIA




16 LOUVAÇÃO



19 COMUNHÃO




24 CANTO FINAL